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UP 2B: (i)legível


Nesta semana, não vamos nos dedicar a projetos ou acontecimentos pontuais desta data. Gostaríamos de responder a uma questão bastante relevante:

como apreciar os desenhos das crianças nessa fase de vida (entre 2 a 3 anos), se o que elas nos apresentam parecem rabiscos?


Na linguagem pedagógica, os (rabiscos) chamamos de garatujas, entretanto, mesmo apresentando um nome específico, pouco parece ter importância e precisamos nos exercitar a criar um olhar sensível a essas que, antes de mais nada, são um tanto quanto expressivas.

Na nossa turma, os desenhos têm tanta importância às crianças que elas evitam usar os lápis de cor, porque já exibem preferência às canetinhas, com as suas cores mais intensas.


Do ponto de vista da arte, esses desenhos não podem ser simplesmente um passo antes do bem desenhar. Absolutamente! Desde já, eles podem mostrar suas belezas, como vimos na construção do cenário para a nossa festa do Halloween. Os traços, em cores mais escuras,

fortes e soltos bem ilustraram os medos que eles confessaram ter.


Em relação à língua escrita, há um desejo em se organizar e se expressar, tanto que há crianças que já seguram os lápis como se fossem escrever.

Sobre a matemática, percebe-se a vontade de preencher com seus traços aquela superfície branca ou colorida, mas sempre e limpa.


Por fim e não menos importante, a observação a cada um: da sua concentração, da sua exploração das cores ou das texturas das pontas macias que ora correm pelas folhas, ora as pontilham.


Team uP 2B

Naiana, Helen e Regiane.


Para pensar!

A obra The Second Part of the Return from Parnassus, 1961 by Cy Twombly American, 1928–2011 in Art Institute Chicago tem uma apresentação muita parecida com a linguagem de que estamos falando. Observem!


Para baixar as fotos deste relato, acesse o link abaixo:

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