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Relato uP3 B


Untitled, 2019


A vinda dessas aquarelas de Rodrigo Barrales se justifica pela última afirmação que Victor havia feito:

- A aranha de Louise de Bourgeois não é real, porque ela não anda! Dessa maneira, com essas obras em que os bichos estão em movimento, as crianças foram desafiadas a, então, rever essa hipótese!

Curiosamente, Beatriz Aquino disse que o cavalo do carrossel era um pássaro e Valentina disse também que ele parecia voar! Iolanda afirmou que era um unicórnio e, quando questionado sobre a ausência do chifre, Thomas falou que era um unicórnio diferente! Já Nicholas Eider ressaltou que se tratava de uma rena!

Em relação ao outro quadro (o coelhinho), enquanto João Amaral acreditava que fosse um coelho, Davi achou que fosse um cavalo - o que imediatamente se associa à sela nas suas costas! Thomas achou que fosse um burro cujas orelhas longas pudessem mesmo remeter ao quadrúpede. Ou possivelmente havia ainda uma memória daquela sombra em Vidas Secas (a do burro)

Notem como as crianças dividem opiniões que podem coexistir, uma vez que as obras não têm uma única possibilidade de leitura!!! Assim, Thomas justificou que esses animais, ainda que estivessem em movimento, não poderiam ser reais, porque um é a mistura de coelho+burro; e o outro, cavalo+unicórnio!

A arte, polissêmica, gera momentos ricos de discussão, de levantamento de hipóteses, porque não é uma única coisa, enquanto, ao mesmo tempo, é tão singular.


uP3B Team


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