There is a light that never goes out
(Song by The Smiths)
Depois de reproduzir da pintura Lit Window, 1969 by Patrick Caulfield, cujo elemento principal foi a luminária, surgiu a necessidade de explorar a luz.
Empenhado em pesquisar sobre circuito elétrico, o grupo explorou uma instalação a fim de compreender como esses itens se conectam.
As crianças estavam bastante engajadas em aprender sobre lâmpadas, cabos elétricos...
A propósito, por rosquear as lâmpadas aos soquetes e usar os interruptores, elas pareciam bastante surpresas com o brilho forte das lâmpadas nas suas casas de madeira.
A releitura de um festão ou de uma gambiarra de lâmpadas, como falam, veio também para se instalar e extrair o que havia de mais preciso nas crianças: as suas formas originais de expressão.
Assim, como esteve apresentada a obra “Untitled” (Strange Music), 1993 de Felix Gonzalez-Torres, a nossa gambiarra, feita com balão, papel branco e cola branca, serve como uma espécie de delimitador de espaço, de modo que, ao redor das lâmpadas, havia um novo ambiente, um novo cômodo aconchegante e acolhedor, apropriadíssimo para contar histórias. Tudo construído com materiais e coordenação motora diversos, de modo que o fio de metal com luzes também era agulha para costurar essas lâmpadas de papel no cordão.
A contação do clássico Chapeuzinho Vermelho foi seguida pelas ilustrações de Renata Cruz Torres, aluna do uP5.
A equipe acredita que, a partir de desenhos infantis, as crianças possam se identificar e serem encorajados a criar os seus, porque não se intimidam com aqueles traços milimetricamente calculados, feitos pelo computador, ou mesmo por um alguém “muito” técnico.
Tenta-se também desencadear olhares mais cuidadosos a desenhos como esses: originais e bastante expressivos. Não obstante, ter ainda a curiosidade aguçada às narrativas que tanto permitem a imaginação.
A propósito, essa própria instalação, uma vez comum em regiões externas, sugere um convite a sair daqui, da nossa sala, casando com as viagens que as histórias contadas também propõem.
Não obstante, ainda a uma lâmpada de papel, fora integrada a libélula que dá à luz mais poesia, como Ingo Maurer fez, faz!
Por fim, tem-se um movimento de desconstrução, como se, para construir a casa, o uP3B tivesse de ir a fundo na pesquisa de cada instalação. Neste momento, a elétrica!
uP 3B team
Naná e Lu.
PS: E continuamos com o projeto da sharing basket. Nessas semanas, do Pedro Merolli, do Joaquim e da Alice.
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